segunda-feira, 28 de maio de 2007

A semana em revista -- 28/05

Há um ano atrás, esta semana teria sido uma das mais agitadas no mundo dos videojogos -- a semana da E3. Agora a E3 sofreu uma remodelação total e não será nunca mais a mesma, ou assim se assume -- o juízo final virá juntamente com a nova face do evento, em Julho.

Entretanto, algumas companhias quiseram manter a tradição de abrir o jogo, ou parte dele, em Maio. É o caso da Ubisoft, com o seu evento Ubidays, onde mostraram mais das suas propostas para este ano e o próximo. A fonte nacional para todos os vídeos que possam possivelmente querer ver é, como já começa a ser hábito, o Multiplicidades. Se têm a sorte de não terem que se preocupar com limites de download internacionais, recomendo-vos os vídeos de alta-definição da Gametrailers.

A companhia gaulesa mostrou um leque de jogos muito forte e demonstrou que não é avessa a apostar em novas fórmulas ou renovar drasticamente formulas antigas. O exemplo mais patente é o de Splinter Cell: Conviction. A série que anteriormente era completamente sobre encarnar um agente secreto equipado com tecnologia de ponta para realizar infiltrações aparentemente impossíveis, qual ninja dos tempos modernos, põe-nos agora no controlo do mesmo homem, mas como fugitivo dos seus antigos colegas, vestido à paisana e tendo de usar apenas a sua capacidade de improvisação, objectos do dia-a-dia, e a multidão para escapar aos seus perseguidores e alcançar os seus objectivos.

É de louvar a coragem da Ubisoft em relação a mudar tão drasticamente uma franchise tão popular, mas será este o passo correcto? Temo que a série acabe por perder a sua identidade no meio de uma mudança tão drástica -- afinal, quanto é que se pode retirar a Splinter Cell até que deixe de ser Splinter Cell e passe a ser algo completamente distinto? Será que a personagem Sam Fisher é quanto baste para manter a coesão da série, mesmo removido todo o equipamento que o caracterizava? Vai ser muito interessante ver como corre esta experiência da Ubisoft.

Outra companhia que revelou parte das suas apostas foi a Nintendo. Mario Strikers foi o jogo do momento para os muitos fãs leais que a companhia comanda, pois aparentemente tudo o resto que foi mostrado em relação a jogos direccionados a esses "core-gamers" está ainda sob o efeito de embargo, ou seja, a imprensa especializada assinou clausulas que não lhes permite falar deles até a uma data estipulada pela Nintendo.

Restaram-nos assim informações acerca de vários jogos direccionados não tanto para os jogadores veteranos mas mais para o mercado casual, para as pessoas que estão agora a entrar / re-entrar no mundo dos jogos, uma área que a Nintendo tem dominado e para a qual está cada vez mais voltada... assunto acerca do qual eu falei no podcast recente e que pretendo voltar a tocar neste blog, eventualmente.

2 comentários:

Anônimo disse...

grande blogue.. visita o meu http://nelsonroque360.blogs.sapo.pt é sobre jogos também

Luis Magalhaes disse...

Obrigado pelo comentário, vou visitar.